Comunicar bem na COP 30 não é opção — é estratégia

Como uma narrativa assertiva pode fazer sua organização se destacar em um dos maiores eventos globais sobre o clima

Em novembro de 2025, o mundo se volta para Belém, no coração da Amazônia, onde acontecerá a COP 30 — a principal conferência do clima das Nações Unidas. Pela primeira vez, o evento será realizado na região amazônica, colocando em destaque as soluções, desafios e vozes do Sul global.

Mas há um ponto que poucos estão discutindo: para instituições que desejam marcar presença com relevância, a comunicação será tão estratégica quanto qualquer plano de descarbonização.

Porque, quando todos estão falando, quem se comunica com clareza se destaca. E quem comunica com propósito, conquista autoridade.

COP 30: uma oportunidade única de posicionamento institucional

Durante as duas semanas da COP 30, governos, empresas, ONGs e movimentos sociais disputarão atenção em pautas que vão do financiamento climático à justiça social. Nesse ambiente altamente competitivo e midiático, não basta estar presente — é preciso ter algo relevante a dizer.

A COP 30 será um palco onde se formam narrativas globais, se validam compromissos e se cobram coerências.

Para organizações que atuam com sustentabilidade, clima, energia, biodiversidade, bioeconomia ou inclusão social, o desafio é claro:

  • Como traduzir sua atuação em mensagens que gerem engajamento e confiança?

  • Como evitar o greenwashing ou o silenciamento de vozes locais?

  • Como construir uma comunicação que dialogue com o território e com o momento histórico?

A resposta está na construção de uma comunicação assertiva, estratégica e conectada com o propósito institucional.

O que significa comunicar com assertividade?

Comunicação assertiva não é ser agressivo ou performático. Trata-se de criar mensagens que tenham:

  • Clareza de propósito: saber o que se quer dizer e por que.

  • Transparência: não prometer o que não pode entregar e mostrar vulnerabilidades com honestidade.

  • Adequação de canais e linguagem: adaptar a mensagem ao público sem perder a essência.

  • Capacidade de escuta: compreender o contexto local, os saberes tradicionais e os papéis dos territórios.

Na COP 30, quem dominar essa abordagem terá mais chances de construir pontes reais — com parceiros, sociedade civil e poder público.

Amazônia: comunicar a partir do território

Belém será o centro do mundo durante a COP 30 — não apenas como sede do evento, mas como símbolo das urgências e potências da Amazônia.

Comunicar a partir desse território exige mais do que menções simbólicas à floresta ou aos povos originários. Exige presença, sensibilidade e conexão genuína.

É necessário escutar lideranças locais, respeitar suas complexidades e cocriar narrativas alinhadas com as realidades amazônicas. Isso fortalece a legitimidade institucional e gera um impacto comunicacional mais potente.

O risco de comunicar mal — e o custo da omissão

Num evento com tamanha visibilidade e escrutínio, a comunicação se torna um ativo — e também um risco.

Erros estratégicos podem gerar:

  • Desconfiança pública, especialmente em temas sensíveis como clima, carbono e justiça social.

  • Reações negativas nas redes sociais, onde watchdogs e movimentos organizados estarão atentos.

  • Desalinhamento interno, quando a comunicação externa não reflete as ações reais da organização.

E vale lembrar: o silêncio também comunica. A ausência de posicionamento será percebida como indiferença, despreparo ou oportunismo.

O que faz uma boa estratégia de comunicação para a COP 30?

Não existe fórmula mágica, mas algumas práticas são essenciais:

  • Mapear públicos e mensagens-chave: saber com quem se quer dialogar e quais valores serão comunicados.

  • Construir uma narrativa legítima: baseada em dados, compromissos concretos, escuta ativa e experiências reais.

  • Capacitar porta-vozes: que representem a organização com empatia, técnica e coerência.

  • Produzir conteúdo multicanal e relevante: artigos, vídeos, press releases, ativações locais, eventos paralelos e presença digital.

  • Estar presente estrategicamente: tanto fisicamente em Belém quanto simbolicamente nas temáticas que importam.

Casa Balaio: um espaço vivo para construir narrativas com propósito

Foi com essa perspectiva que nasceu a Casa Balaio — um hub de inovação, cultura e sustentabilidade ancorado em Belém, com curadoria da Alter.

Mais do que um espaço físico, a Casa é um convite ao encontro: um ambiente onde ideias, saberes e experiências se cruzam. É desse ecossistema colaborativo que pode emergir uma comunicação mais honesta, potente e transformadora para a COP 30.

Se sua organização deseja construir presença com legitimidade e impacto em Belém, a Casa Balaio pode ser o ponto de partida ideal.

A COP 30 como virada de chave para marcas com propósito

Para quem atua com ESG, clima ou sustentabilidade, 2025 já começou. A COP 30 representa uma virada de chave: um momento crucial para revisar estratégias, fortalecer posicionamentos e garantir uma presença institucional à altura da agenda ambiental global.

Mais do que conquistar visibilidade, trata-se de construir legado.

Para concluir (mas não encerrar a conversa)

Comunicar bem na COP 30 será um divisor de águas para muitas instituições. É a chance de participar de uma das conversas mais importantes da década — com ética, estratégia e visão de futuro.

E isso começa agora: com planejamento, escuta ativa e coragem para comunicar com verdade.

A Alter Conteúdo Relevante e a Casa Balaio estão prontas para caminhar ao lado de quem quer fazer parte dessa transformação.
Porque a Amazônia não é pano de fundo. É protagonista.
E a sua comunicação pode ser também.

Escreva um comentário