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Matriz de materialidade: por que fazer e por onde começar?

  • 10 de junho de 2021
  • Por gilberto lima
  • Impacto social, Sustentabilidade
Matriz de materialidade: por que fazer e por onde começar?gilberto lima10 de junho de 202127 de fevereiro de 2024
Matriz de materialidade: por que fazer e por onde começar

Por Tatiana Araújo, da Equipe Alter

A matriz de materialidade é um recurso utilizado para representar e hierarquizar os temas mais importantes relacionados às atividades de uma empresa, conforme a opinião de seus públicos de interesse. Uma de suas aplicações mais conhecidas no meio corporativo talvez seja o papel norteador dos relatórios anuais de sustentabilidade. Porém, a importância das matrizes de materialidade vai muito além disso.

Esse papel é mais bem compreendido quando se observa a crescente atenção do setor empresarial e de investidores a políticas de negócios comprometidas com critérios ambientais, sociais e de governança, resumidos pela sigla ESG, em inglês. Também denominados ASG (Ambiental, Social e de Governança), esses critérios buscam fortalecer as boas práticas de negócios, que resultam em menos impactos e reduzem os riscos do negócio. Por essa razão, a redução potencial de riscos e de perdas financeiras colocou os princípios ESG no centro das atenções de investidores.

Para atender a esta demanda crescente, as empresas estão investindo na comunicação de suas ações de sustentabilidade e como elas se integram à estratégia do negócio. Mas como equilibrar a comunicação de modo que ela não seja apenas marketing, e sim uma prestação de contas transparente e responsável para sociedade, investidores e demais partes interessadas?

Para direcionar o conteúdo dos relatos, ao longo dos últimos anos, as normas da Global Reporting Inititative (GRI) se consolidaram como critério utilizado nos relatórios anuais de empresas, tanto para a divulgação de impactos quanto para detalhamento das ações de mitigação.

Um dos pontos importantes neste processo, que auxilia as companhias a identificar os pontos que são importantes de serem relatados, é a materialidade.

A materialidade além do relatório GRI

Em relatórios de sustentabilidade ou relatórios integrados, a materialidade é o princípio que determina quais tópicos relevantes são suficientemente importantes para que seu relato seja essencial. Nem todos os tópicos materiais têm a mesma importância e ênfase do relatório deve refletir sua prioridade relativa.

Para se definir a materialidade de um tópico, de acordo com a GRI, uma combinação de fatores internos e externos pode ser considerada. É neste momento que se torna essencial a escuta aos stakeholders, isto é, partes interessadas como clientes, fornecedores, acionistas, comunidade, dentre outros. Essa consulta contribui para que a materialidade considere expectativas sociais mais amplas.

No processo, também devem ser levados em consideração as expectativas expressas em normas e acordos internacionais que a organização deve cumprir.

A análise da materialidade vai além do relatório GRI. Além de ser uma ferramenta importante para a auxiliar no direcionamento estratégico das organizações, é um processo que pode ser utilizado para auxiliar em tomadas de decisão que vão além dos relatórios.

A contabilidade, por exemplo, utiliza a materialidade para avaliar se a omissão ou distorção de uma informação pode influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. Na comunicação, a materialidade pode auxiliar no direcionamento das informações que serão comunicadas, a depender do público que se deseja atingir.

Uma empresa nova ou que deseja ampliar os seus serviços, por exemplo, pode utilizar os princípios da materialidade e escuta de stakeholders para definir em quais serviços investir, quais temas dar ênfase no seu site ou demais materiais de comunicação. Dessa forma, a comunicação pode ser construída considerando benchmarking de mercado, análise de expertises internas e consulta aos clientes, construindo um portfólio com foco no cliente ou no público norteador da organização.

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